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AZIMUTE.25.ACTIVIDADE
 
Ribeira da Isna 07 Março 2007
 
Azimute25, Ribeira da Isna, 07 Março 2007
 
    

DESCRIÇÃO:

EMBARCAÇÃO

5 K1 Plástico Águas Bravas

• João Laia • José Carlos Damas • Manuel Paulo • Alexandre Lamaroso • Sérgio Vieira

2 Canoas Híbridas Plástico

• Vieira da Rocha / Maria José Dias • Rui Moleiro / António Silva

PAGAIA Laminat plástico abs (Todos)

ESCALA :  1:50 000

TEMPO: 4 h 05 min

DS - PONTE DA ISNA – PONTE DE PALHAIS
3,61 Km (descida) (medição: http://www.igeoe.pt)
1,94 Ml (náuticas) (descida)

Entrada na água 12 h 10 min Saída da água 16 h 15 min

À hora combinada, 09h 30m, saímos de Abrantes; o "Arlitos" seria o nosso condutor secundário, já que levávamos duas carrinhas. No Sardoal o Manuel Paulo e a Zé esperavam-nos e aproveitámos todos para tomar um café, na bomba de gasolina que fica logo à entrada desta localidade. Às 10h, voltámos à estrada e seguimos em direcção à Sertã, chegando à Ponte da Isna por volta das 10h 30 m. Desde logo nos preparámos, retirando todos os apetrechos das viaturas e colocando a roupa seca no transporte que iria ser colocado por dois de nós no final do percurso, este ficaria lá, à nossa espera, enquanto o "Arlitos" regressaria a Abrantes. Finda toda esta "logística", eram cerca de 11:45H, alguns já desesperavam com a espera e a ânsia de ir para a água. Finalmente tudo está pronto, podemos começar; uma última recomendação sobre algumas regras de segurança e sobre a forma como o grupo se iria deslocar durante todo o percurso - navegaríamos à vista uns dos outros o Alexandre à frente eu próprio à retaguarda, nada de "ultrapassagens", à mínima "coisa" todos se ajudariam, tanto as minhas recomendações como as do Alex eram regra. O grupo era bastante heterogéneo, só nós os dois é que tínhamos experiência em águas bravas (embora um pouco enferrujados, por ultimamente nos dedicarmos mais à canoagem de competição) e apesar destas hoje não atingirem um grau elevado de dificuldade, seria de bom senso haver alguma precaução. As canoas navegariam no interior do grupo, pois seria mais fácil numa possível entre ajuda.

Doze horas, lá saímos para a nossa aventura. Nos 1ºs metros a água lisa, logo desembocava num ligeiro degrau que todos passaram sem problemas, excepto o Sérgio Vieira, que virou. Ainda sem ter entrado no kayak, logo me apressei no apoio. Depois desta primeira peripécia juntámo-nos ao resto do grupo que nos aguardava uns metros mais abaixo. Os "piropos", logo se fizeram sentir por parte dos "animadores" do costume, e a boa disposição estava instalada. Umas fotos e lá fomos ribeira abaixo, até à zona da grande garganta cheia de pequenos rápidos.

GRANDE GARGANTA: O grupo foi mandado parar e eu abri caminho. Passaria um de cada vez, não iríamos arriscar todos juntos. Todos passaram bem exceptuando o viranço de uma canoa que bastante trabalho nos deu para tirarmos a água que havia entrado.

2º AÇUDE: o Alex foi o primeiro a sair da zona da grande garganta indo posicionar-se um pouco a montante do açude, afim de obrigar todos a sair antes deste. Depois de todos termos chegado tirámos as embarcações da água e fomos fazer um breve reconhecimento do açude. Eu e o Alex, aproveitámos para alertar os nossos colegas para os perigos que por vezes estes "degraus de água" podem conter: a própria força da água; o enrolamento (retorno, rappel) final que também se pode formar, - não era o caso -; nunca passarem duas pessoas ao mesmo tempo; se muito difícil usar um bom sistema de segurança com cordas; estarem sempre várias pessoas posicionadas e prontas a intervir, ... Findo esta breve "aula", arrastámos o material para jusante do açude e voltámos à ribeira uns metros mais abaixo.

A JUSANTE DO AÇUDE, 3º AÇUDE (AMONTOADO DE PEDRAS): um ligeiro amontoado de pedras faz como que uma espécie de açude, que todos descemos na maior, mas logo a seguir as águas afunilam e fazem a primeira corrente de rápidos esta, isenta de qualquer perigo. O Alexandre abriu caminho como de costume e depois todas as embarcações passaram uma a uma, tudo correu bem e o pessoal adorou, menos eu que me distraí um pouco e fui bater na única pedra existente a meio e que estava muito bem à vista; foi a risada geral e mais uma vez o João foi ao banho para gáudio de muitos.

"GRANDE RÁPIDO  EM S";  logo a seguir, a esta peripécia e a estes breves momentos de descontracção deslizámos pelas águas agora calmas, até um grande rápido que se nos afigurava em frente. Era o maior que havíamos apanhado até agora, a sua configuração em "S" obrigava a alguns cuidados redobrados, por isso saímos todos e fomos analisá-lo todos. Eu e o Alexandre mais uma vez aproveitámos para chamar a atenção para certos pormenores importantes, tais como: a sua configuração em "S", os dois ligeiros desníveis que existiam e a força da água que agora apertada ganhava velocidade. Neste local ainda descobrimos e a meio do rápido uma caverna escavada pela água que refluía para trás, não implicando esta grande preocupação com este volume de água. Depois de um breve reconhecimento alguns decidiram passá-lo por fora, enquanto outros quiseram experimentar a emoção da água. Sendo assim, e para que todos aqueles que decidiram "arriscar", não tivessem problemas de maior, os outros ficaram de apoio distribuídos pelo rápido.

A seguir a este local, a ribeira acalmou um pouco e as movimentações da água eram agora mais suaves, embora os rápidos existissem em maior número, mas com o Alex a comandar as coisas lá se iam desenrolando sem problemas de maior. Sempre que uma dificuldade de maior aparecia o Alex saía do kayak e ficava em pé em cima de uma pedra para que todos o vissem e abrandassem. Eu fazia agora de vassoura e por vezes lá tinha que ajudar um ou outro que virava. O Manuel Paulo, foi o que teve uma dificuldade mais complicada, pois o kayak ficou preso entre duas pedras e semicheio de água, sendo preciso alguma força para o repor a flutuar outra vez, - ele já fora da embarcação e eu tivemos que nos esforçar um bocado para puxar o barco e retirar-lhe a água. O cansaço começou a apoderar-se do grupo e o final nunca mais chegava. De notar que o grau de experiência de grande parte dos intervenientes era mais de águas lisas, o que acresceu e bastante as dificuldades.

4º AÇUDE: pelo meu conhecimento do local e pela análise da carta militar 1:25 000 - devidamente protegida e preparada para  flutuar em caso de necessidade, deveríamos estar a chegar ao último açude que contando com o do amontoado de pedras, seria o 4º; mas talvez pelo cansaço, ele parecia-me um pouco mais longe. Para confirmar e depois de uma breve conferência com os meus colegas, optei por subir o monte, confirmando-se as minhas expectativas. O dito açude logo se me deparou á minha esquerda, ainda ia a meio da "escalada" e lá no cimo - uma curva e uma recta mais à frente, lá estava o final do percurso: a bendita ponte que liga Vilar do Ruivo a Palhais. Tirando o apito do colete atirei três estridentes silvos era o sinal tanto para o rio como para a Maria José Garcês, a esposa do António que já há algum tempo esperava por nós no final, mais os filhos. 

PONTE DE PALHAIS (O FINAL): todos ansiávamos por chegar a este ponto, não tanto pelo cansaço apenas, mas porque tínhamos conseguido fazer algo que muitos não acreditavam a 100% de início. Foi bom, muito bom mesmo; ... pessoalmente e interiormente sentia-me muito gratificado comigo mesmo. Cansado, mas bastante tranquilo, foi assim que me revi em todos os meus companheiros. Tudo correu pelo melhor, zero acidentes; eu e o Alex tínhamos trazido o pessoal sem problemas e penso que todos sentíamos o mesmo, todos aprendemos algo neste dia: eu revi e pus em prática conhecimentos que há muito não exercitava e eles que nunca haviam "arriscado" tanto, - via-se nas suas caras - estavam contentes.

DIFICULDADE FINAL: reservo este último item para realçar o modo como todo o pessoal se inter-ajudou para o arrumo do material. A enorme subida final em terra não foi problema para que todo o material utilizado estivesse arrumado num instante.

JANTAR CONVÍVIO: acabámos esta actividade no campo de tiro em Vila de Rei com um valente "almoço ajantarado", que se iniciou pelas 18:00H.

QUESTÕES DE SEGURANÇA

 

JLaia
07 Março 2007

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